sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Atividades de Matematica para o 3 ano
















Atividades de Lingua Portuguesa para o 3º ano

Na contínua busca por ajudar e facilitar a vida dos professores, segue aqui novas atividades encontradas na Web.














Interpretação de imagens e criação de textos




Faça seus alunos interpretarem as imagens da história da Branca de Neve. Depois de escreverem seu texto, peça para eles criarem perguntas e respostas de sua própria produção textual! Atividade sugerida para 5º ano.

Produção textual - A bruxinha cozinheira

Peça para seus alunos criarem uma receita mágica nessa produção textual, sugerida para alunos de 3º ano.

Dislexia

Definição Definida como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, a dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula. Pesquisas realizadas em vários países mostram que entre 05% e 17% da população mundial é disléxica.Ao contrário do que muitos pensam, a dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência. Ela é uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico.
Levando em consideração o despreparo que muitas instituições de ensino têm em relação às particularidades dos alunos - muitas vezes, inclusive, criando e reforçando estigmas – esse comportamento é responsável por uma grande parcela das causas de evasão escolar. Além disso, muitos casos de suicídio e de violência juvenil têm sido associados aos portadores dessa síndrome; comportamentos estes muitas vezes relacionados às alterações emocionais decorrentes das suas dificuldades.

DiagnósticoIdentificado o problema de rendimento escolar ou sintomas isolados, que podem ser percebidos na escola ou mesmo em casa, deve se procurar ajuda especializada.
O diagnóstico consiste na análise do paciente, geralmente por equipe multidisciplinar (psicólogo, fonoaudiólogo, psicopedagogo, etc.), excluindo outras possíveis causas. Tal avaliação permite que o acompanhamento seja feito de forma mais eficaz, já que leva em consideração suas particularidades individuais.
A equipe de profissionais deve verificar todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia. É o que chamamos de AVALIAÇÃO MULTIDISCIPLINAR e de EXCLUSÃO.

Outros fatores deverão ser descartados, como déficit intelectual, disfunções ou deficiências auditivas e visuais, lesões cerebrais (congênitas e adquiridas), desordens afetivas anteriores ao processo de fracasso escolar (com constantes fracassos escolares o disléxico irá apresentar prejuízos emocionais, mas estes são conseqüências, não causa da dislexia).

Neste processo ainda é muito importante tomar o parecer da escola, dos pais e levantar o histórico familiar e de evolução do paciente.

Essa avaliação não só identifica as causas das dificuldades apresentadas, assim como permite um encaminhamento adequado a cada caso, por meio de um relatório por escrito.

TratamentoO tratamento embora não seja capaz de curar o paciente, o auxilia quanto às suas limitações, permitindo uma melhora progressiva, e evitando assim que sofra problemas sérios rSendo diagnosticada a dislexia, o encaminhamento orienta o acompanhamento consoante às particularidades de cada caso, o que permite que este seja mais eficaz e mais proveitoso, pois o profissional que assumir o caso não precisará de um tempo para identificação do problema, bem como terá ainda acesso a pareceres importantes.

Conhecendo as causas das dificuldades, o potencial e as individualidades do indivíduo, o profissional pode utilizar a linha que achar mais conveniente. Os resultados irão aparecer de forma consistente e progressiva.

Ao contrário do que muitos pensam, o disléxico sempre contorna suas dificuldades, encontrando seu caminho. Ele responde bem a situações que possam ser associadas a vivências concretas e aos múltiplos sentidos. O disléxico também tem sua própria lógica, sendo muito importante o bom entrosamento entre profissional e paciente.

Outro passo importante a ser dado é definir um programa em etapas e somente passar para a seguinte após confirmar que a anterior foi devidamente absorvida, sempre retomando as etapas anteriores. É o que chamamos de sistema MULTISSENSORIAL e CUMULATIVO.
Também é de extrema importância haver uma boa troca de informações, experiências e até sintonia dos procedimentos executados, entre profissional, escola e família.

Fonte:
*http://www.bengalalegal.com/dislexia.php
*http://www.brasilescola.com/saude/dislexia.htm

Discusão em Pauta

O uso de medicamentos para o TDAH - Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade para crianças e adolescentes é polêmico principalmente para pais e educadores. Qual sua opinião sobre o tema? Tem alguma experiência para relatar?

sábado, 15 de outubro de 2011

Para Refletir

NÃO FICAREI AQUI PARA SEMPRE
Quando estou com meus alunos procuro ser uma pessoa melhor!

Respiro fundo, deixo meus problemas para depois ....
Procuro ter um olhar mais atento, conhecê-los melhor...
Poderei ver crianças florindo ou murchando;
Isso dependerá de minha postura como profissional; como ser humano ...
Quando estou com meus alunos procuro ser uma pessoa melhor!
Deixo para depois minhas tristezas, meus pensamentos aflitos ...
Trocamos energias e esquecemos as coisas ruins,
sabendo que elas se evaporam ao sabor do vento ...

Sorrimos, cantamos, descobrimos novos mundos, novos planetas ...
Descobrimos que juntinhos podemos olhar na mesma direção
e caminhamos rumo a este novo sol que surge lentamente - o futuro ...
Crio asas quando me coloco no lugar de cada aluno,
tentando entender suas dificuldades, seus medos suas inseguranças...
Crio asas quando me torno uma ponte para que eles caminhem
e percorram novos caminhos e se encantem com suas descobertas ...
Acredito que cada ser humano é um ser mágico, fantástico,
iluminado e tem o poder de transformar o mundo!
Quando estou com meus alunos procuro ser uma pessoa melhor!
Tomo cuidado com minhas palavras, minhas observações, meus exemplos ...
Sou humana posso errar, mas preciso me policiar...
Pois estou lidando com crianças e quando estou com eles,
procuro ser uma pessoa melhor!
Melhor para mim, melhor para o futuro que deixarei registrado na memória de cada um ...
Não ficarei aqui para sempre, mas posso semear a tolerância, a paciência, o afeto,
o carinho, o respeito, a solidariedade , a fé e o amor...
Assim terei a certeza de que fiz a minha parte!

Com carinho Professora Carla Salete

♥ MENSAGEM DE DIA DO PROFESSOR ♥

SER PROFESSOR É ...

Ser professor é professar o conhecimento e ter a certeza de que tudo terá valido a pena se o aluno sentir-se feliz pelo que aprendeu com você e pelo que ele lhe ensinou...

Ser professor é consumir horas e horas pensando em cada detalhe daquela aula que mesmo ocorrendo todos os dias, cada dia é único e original...

Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e diante da reação da turma, transformar o cansaço numa aventura maravilhosa de ensinar e aprender...

Ser professor é importar-se com o outro numa dimensão de quem cultiva uma planta muito rara que necessita de atenção, amor e cuidado...

Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena, sem sair do espetáculo”...

Ser professor é apontar caminhos, mas deixar que o aluno caminhe com seus próprios pés...

Ser professor é um dom divino concebido a poucos, mas que muitos esperam muito de nós...

Para todos os professores que realmente AMAM incondicioalmente o que fazem...

PARABÉNS PELO SEU DIA! FELIZ DIA DO PROFESSOR!


Professora Carla Salete

Parlendas para baixar

O interessante do folclore é a riqueza, a diversidade cultural.

As músicas, contos, parlendas, trava línguas, todos esses são materiais riquíssimos para trabalhar em sala de aula.

E a culinária então!
Claro que algumas histórias são de assustar, como a da "Velha Pisadeira", quando escutei me arrepiei, e ainda por cima estava contando para os meus filhos, depois falei que era mentira e que não existia, e garanti a oração no fim do dia (risos).



Vou fazer um breve relato para vocês:



" A velha pisadeira é uma mulher descabelada e desdentada, com os pés redondos e sempre de chinelos fica no telhado das casas a espreita e esperando a gente dormir, quando comemos antes de deitar ela fica atenta e espera a oportunidade de a gente pegar no sono, então ela fica pisando na nossa barriga provocando fortes dores e falta de ar. Se ainda não bastasse a gente ainda tem por conta disso forte pesadelos."



Aff, isso é de acabar com o sono da criança mesmo, mas, acredito que toda lenda tem um sentido lógico, devido ao fato de se evitar comer antes de dormir para não ficar com estomago pesado e ter uma noite mal dormida, por isso a invenção desse conto horrendo. Tanto é que quando temos um bebê espera-se o seu arroto para poder colocá-lo para dormir.

Tambem tem outra história que acho engraçada, é que não se deve misturar leite com manga que dá dores na barriga. Descobrir que essa história foi inventada na época dos donos dos engenhos, como o Brasil é um país tropical e na maioria dos lugares tem pé de manga ou se preferirem, mangueira, os donos dos engenhos e seus "feitores" diziam aos escravos que não se podia misturar a manga com o leite pois causava dores, mas na verdade se falava isso para que eles comecem um ou outro.



Deixando um pouco de lado os contos e mitos folclóricos, vamos ao que realmente vim deixar para vocês, PARLENDAS, isso mesmo, um link para vocês baixarem 70 parlendas em áudio.



Aqui são 70 parlendas em audio para baixar.


A DIFERENÇA ENTRE AS BRINCADEIRAS ANTIGAS E ATUAIS

 
Antigamente as crianças não tinham tantos brinquedos como as de hoje e, por isso, tinham que usar mais a criatividade para criá-los.


Hoje em dia é normal ver uma criança que, ao mesmo tempo, navega na internet, folheia uma revista, fala no telefone, e ainda assiste televisão. Já antigamente as crianças disponiblizam um tempo de seu dia para assistir televisão, brincar com carrinhos, jogar amarelinha e empinar pipa. Duas realidades que estão tornando as distantes entre elas cada vez maiores.

Hoje em dia as brincadeiras infantis mudaram muito em relação ao passado. As crianças de hoje se divertem com computadores e vídeo games, fazendo com que as brincadeiras de antigamente não chamem mais a atenção. A informação hoje em dia é em tempo real, o aprendizado das crianças é mais rápido, não existem barreiras de tempo ou de distância para que qualquer um saiba o que está acontecendo.

Mas com todo esse aparato tecnológico, muitas coisas do passado ficam esquecidas, as brincadeiras ingênuas, e sem qualquer tipo de tecnologia, criada apenas para divertir os pequenos, seja com giz, madeira, ou objetos improvisados.


Antigamente as crianças brincavam de roda cutia, pega pega, iô iô, amarelinha, passa anel, cobra cega, peteca entre outras.Usavam tocos de madeira, pedrinhas, legumes e palitos para fazer animais, além das brincadeiras como amarelinha, cinco Marias, bolinha de gude, cantigas de roda, passa anel, roda pião, empinar pipa dentre várias outras e assim, se divertiram por décadas e décadas.


As brincadeiras de crianças que envolvem jogos e atividades exigindo a imaginação e criatividade dos pequeninos são ideia para trabalhar o desenvolvimento mental, intelectual e social na infância. Os jogos de tabuleiros são atividades desenvolvidas até mesmo por algumas escolas por estimular o aprendizado diário das crianças.


 
As brincadeiras que forçam as atividades físicas são excelentes para o desenvolvimento motor,equilibrio,destreza e a agilidade na infância. No entanto, as atividades que exigem esforços físicos também estão estimulando o desenvolvimento mental, trabalhando a disciplina e concentração da criança conforme a atividade praticada.

 
Como vimos, existem varias opções para a diversão das crianças, mas as brincadeiras infantis que trazem maior satisfação e entusiasmo para a criançada são as brincadeiras que são feitas em competição. Competir significa buscar um objetivo e exige concentração, raciocínio lógico, esforço físico além de estimular a imaginação e a criatividade das crianças e é uma brincadeira saudável e prazerosa mesmo sem recompensa estabelecida nos resultados das competições.

 

As brincadeiras de crianças podem ser feitas de varias maneiras, mas é importante observar como e onde as crianças estão brincando. Brincar ao ar livre, por exemplo, deixa a brincadeira mais saudável.

Criar oportunidades para que as brincadeiras entre pais e filhos aconteçam também é uma ótima oportunidade para o crescimento e de ambos.

Com os avanços da modernidade, a tecnologia trouxe brinquedos que não exigem a criatividade das crianças, pois elas já encontram tudo pronto.Com a Tecnologia hoje em dia as brincadeiras são mais dentro de casa em vídeo games, computadores e muitas se divertem assistindo DVD de desenho o dia todo e aquela infância gostosa de correria e alegria quase não se vê mais.


Os pais devem estar mais atentos e dosar o uso do computador, local, distância do aparelho, postura inadequada da criança,atividade física e estabelecer regras e horários de uso fará com que a criança tenha um equilíbrio entre essas e outras atividades.


fonte: http://johannaterapeutaocupacional.blogspot.com/

A Crescente Onda de Violência Infanto Juvenil





Como pode a escola, nessa linha, exercer seu papel de coadjuvante da transformação social? Sabemos que escola e sociedade se integram, se interagem. São interfaces que se refletem, que se completam: uma recebe o produto da outra. O projeto pedagógico da escola deve contemplar a realidade vivida pelo aluno, seu cotidiano; contemplar o contexto socioeconômico-cultural, no qual se insere. A contextualização é matéria-prima do currículo. A análise reflexiva do comportamento social é vital para a performance da escola. Os alunos que a freqüentam saem da sociedade, é dela parte integrante. De que características se reveste a sociedade de hoje?

No cotidiano social vivenciamos a violência, a fome, a corrupção, o desemprego, tudo banalizado pela alta freqüência. Estamos nos tornando uma comunidade anestesiada pela repetida violência, que vai minando o organismo social. Presenciamos uma juventude desajustada, psicologicamente envelhecida, renunciando, no uso da droga, a própria capacidade de sonhar. O número de delinqüência juvenil vem aumentando em progressão geométrica. A miséria moral é a mola crescente desse pejo social.

As causas da violência, apontadas por especialistas, ajudam no entendimento e na colaboração que cada instituição – família, escola, igreja, justiça, polícia... – pode dar. Pesquisas realizadas nessa área mostram várias causas, todas girando em torno da família. A ênfase é dada à desestruturação da família. A destruição do casamento vem trazendo uma amarga fatura. A ruptura familiar produz na criança, no jovem, o “rasgão afetivo”, responsável por um desajuste precoce. É como se diz: “A pobreza material castiga o corpo, mas a carência afetiva corrói a alma”. A ausência de vínculos afetivos gera introspecção, frieza, revolta. Sem carinho, a criança cresce sem referenciais.

Quem não aprendeu amor em casa, dificilmente levará amor para a rua. O numero de casas sem pais vem crescendo assustadoramente. Pais ausentes, filhos delinqüentes. Pais fora de casa, filhos entregues à “babá eletrônica”, com suas nefastas conseqüências.

Família sadia é ainda a melhor receita para uma sociedade sadia. Família que reza unida, permanece unida, nos ensina a Bíblia Sagrada. Coelho Neto já nos dizia: “A família é a célula-mater da sociedade” e a sabedoria popular nos adverte: “Colheremos o amargo fruto que a nossa omissão ajudar a semear”.

O resgate da juventude passa, sem dúvida, pela recuperação da família. O jovem precisa buscar sentido na família.

Preconiza-se, como medida salvadora, a volta da família nos moldes tradicionais, fortificando-se os laços familiares. Não adianta o brilho do intelecto se não houver o brilho de sentimento.

Violência e droga são aspectos afins, ambas se prendendo à crise familiar. Uma pesquisa do Ibope, realizada em fins do ano passado, em cinco capitais brasileiras, concluiu que os conflitos familiares, o declínio da família, são a principal causa da entrada dos jovens no mundo da droga. De cada 100 adolescentes entrevistados, 35 alegaram que se drogavam para fugir dos problemas familiares. O segundo motivo, a necessidade de ser aceito pelo grupo, vem bem atrás, 15% dos jovens visitados. Um estudo do Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas (Cebrid), em setembro de 1999, mostrou que 26% dos jovens brasileiros usaram algum tipo de droga, legal ou não. Hoje, esse número, estima-se ser maior. Nas famílias problemáticas, esse índice era bastante superior.

Uma segunda causa apontada pra o crescimento da violência infanto-juvenil são os jogos eletrônicos. Uma pesquisa realizada, durante 5 anos, pela psicóloga Paula Gomide, professora do Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Paraná, com 500 crianças e adolescentes, relata: “Cumulativamente, os efeitos da exposição contínua à violência podem causar sérios danos psicológicos”. Especialistas endossam essa afirmativa, demonstrando forte conexão entre a violência transmitida via entretenimento e sua dramática transposição para a vida real. Um dos videogames de maior sucesso, o Carmageddon, revelou-se um autêntico laboratório de crime e perversão. Um garoto de 12 anos assim se manifestou: “Eu acho dez o Carmageddon. É engraçado ver todo mundo se despedaçando. Eu adoraria poder jogar o carro em cima dos pedestres, principalmente idosos. É legal ver o velhinho sair correndo e a gente atrás”. É uma apologia ao comportamento destrutivo, indiferente ao sofrimento humano, antes, estimulador.

Essa precoce carga de perversidade pode estar na origem de comportamentos patológicos, excessivamente agressivos. No próximo artigo, continuaremos abordando o assunto, refletindo sobre novas causas da violência.

* Supervisora de ensino aposentada.
(Publicado em maio/2000)

Praticando a linguagem oral e escrita

Algumas atividades para vocês, para trabalhar a linguagem oral e escrita.
Indico essas atividades para 1º e 2º ano.






sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Utilizando filmes em sala de aula

Dicas e sugestões de atividades pedagógicas para o uso de filmes em sala de aula.

Por Danielle Lourenço
10/01/2011

Algumas considerações iniciais

A prática de uso de filmes em sala de aula é tão antiga quanto os videoplayers e suas fitas. Talvez você seja um professor mais novo e tenha vivenciado somente a fase do DVD player e dos DVDs discs e agora do Blu-ray.
O fato é que muitos são os momentos em que os filmes “comerciais” aparecem como elementos pedagógicos no contexto escolar.
Porém, apesar de ser um “velho conhecido” de todos, ainda existem equívocos, tabus e muito desconhecimento acerca desta valiosa prática pedagógica.
Os filmes são potentes recursos audiovisuais, que por meio do enredo, da trama, dos personagens, do lúdico, podem, quando utilizados de modo correto, promover excelentes experiências de aprendizagem! Trabalham com nossas experiências e emoções, abordando diferentes linguagens: falada, visual, musical e escrita.

Quando falamos em usar corretamente, é importante entender que:

a) A prática da projeção do filme em ambiente escolar deve estar alicerçada no planejamento de ensino. Não adianta levar os alunos para a sala de TV ou o vídeo para a sala sem definir exatamente o conteúdo que se deseja trabalhar.
b) O professor deve assistir ao filme com antecedência, marcando as partes, os elementos, as cenas que exemplificam e vivenciam o conteúdo pedagógico proposto, de modo a apontar estes itens durante a execução do filme.
c) Muitas vezes, não se faz necessário que o docente e os alunos assistam ao filme inteiro. Podem-se selecionar os trechos mais significativos que ilustrem e esclareçam a temática em questão.
d) Salvo em época de colônia de férias e para ambientes de educação infantil, o filme em sala de aula não é diversão ou passatempo. Desmistifique isso com seus alunos.
e) Prepare seus alunos para o filme. Em sala de aula, comente quais conteúdos pedagógicos serão “vistos” na projeção em questão, qual o período histórico, os elementos importantes e os vestuários.
f) O item anterior fica totalmente revogado se a sua intenção for surpreender os alunos. Permita que assistam ao filme sem nenhuma orientação e depois retome o assunto em sala de aula, de modo a perceber qual a visão do grupo sobre o assunto, os conhecimentos anteriores que possuem e retome o conteúdo com base nas questões apresentadas por eles.
g) Todo mundo gosta de ver o filme. Isso é uma verdade incontestável. Portanto, assegure que o tamanho da tela da TV seja adequado e garanta a visibilidade do grupo todo. A mesma dica vale para o som. Do primeiro ao último aluno, todos devem estar ouvindo bem. Muitas vezes, os professores reclamam de indisciplina durante as projeções, mas ela pode ser causada pelo fato de que eles, simplesmente, não conseguem ler as legendas ou visualizar a televisão...
h) Alguns docentes solicitam o preenchimento de uma ficha técnica do filme durante a execução dele. O recurso é válido, desde que os alunos tenham condições de preencher tal ficha... Há luminosidade? Há carteiras e cadeiras adequadas?
i) Os filmes apresentam erros conceituais? Ótimo! Aproveite a oportunidade para esclarecer o ponto em questão e também para desenvolver o senso crítico dos alunos, mostrando que nem tudo que está na TV, no filme, no comercial é correto e verdadeiro!
j) Nem só de filmes “prontos” vive a escola quando se fala em recurso audiovisual! Você pode utilizar comerciais, programas televisivos gravados, filmes disponíveis na internet como os disponibilizados para download no portal da Petrobras, além de solicitar que os alunos produzam seus próprios filmes!
k) Curta o momento com seu grupo! Vale todo mundo no chão, com almofadas, pipoca e aquele clima de aconchego que todo mundo gosta de vivenciar e não esquece nunca!